13 dezembro 2012

Aprender - Praticar - Ensinar

A educação de hoje passa por uma revolução na forma de como se ensinam as crianças e jovens, na forma de aprendizado. Por causa da nossa sociedade, vimos que estas mudanças não são apenas nas escolas, mas também nos pais, alunos, uma reforma em que agrupa à todos para que possam trabalhar em grupo e conjunto.

Para se discutir isso, temos que voltar no tempo e buscar à origem da educação. Esse conceito de educação começou nos tempos gregos, onde a educação nasceu mas de formas bem distintas. Uma forma de educação bem característica é a dos atenienses. Sua educação era baseada em debates e discussões sobre todo tipo de questão, assim criava-se a curiosidade e o conhecimento era passado para todos, de forma que se criava pensadores sobre tudo. Ao mesmo tempo tínhamos um outro tipo de sociedade, os dos Espartanos, onde a educação tinha um jeito bem diferente de ser ensinado. Eles, por terem uma origem militar, pregavam sua educação na disciplina e o controle das crianças e jovens, promovendo disputas de poder e competição. Assim escolhiam os mais fortes e mais "preparados", enquanto os fracos eram excluídos ou mortos.

Anos mais tarde, a educação teve um novo impulsionamento nesta mesma época. Baseado na frase, "Educação para todos" (algo parecido o que vemos nas televisões), sua ideia era formar crianças em futuros soldados ou jovens preparados para à guerra. Assim as mulheres eram preparadas para serem apenas futuras mães de forma a disseminar suas proles para o mundo. A educação era de forma taxativa, de modo que cada aluno recebia uma nota para seu desempenho, assim tinham-se os alunos "bons" e os alunos "ruins". Logo, achava-se que os ruins seriam aqueles que não teriam grandes futuros, enquanto que os bons seriam lideres e bons cidadãos. Esse tipo de educação surgiu na Prússia e anos mais tardes foi espalhado para o mundo, pois era interessante para todos os países. Pois nessa época por causa das guerras e por causa da revolução industrial, esse tipo de educação era o mais interessante, pois assim formaríamos pessoas capacitadas para um determinado serviço em que ficam sentados o dia todo, não reclamam e obedecem para alguém.

Contudo, este tipo de educação sempre julgou, repreendeu e injustiçou tantos alunos, ou melhor, pessoas que poderiam ser grandes mas que ficaram limitados porque professores, alunos e sociedade recriminaram por falta de "resultados". Por isso a educação atual traz um novo modelo de educação em que o aluno passa a usar "inteligência interior" para aprender e se socializar com o seu meio. A idéia é que a criança tenha uma consciência de si e não do que o sistema quer, logo elas são livres para o aprendizado e deixam ser o que realmente são. Muitas vezes a biologia diz que somo iguais, mas nossa forma de pensar e de consciência são totalmente distintos dos demais.

Com esta nova forma de educação, não há mais uma valorização de um determinado conhecimento, mas são tratados iguais todos os tipos de educação de forma que o aluno se desenvolva no que mais tem de aptidão. A arte nesse tipo de educação ajuda a desenvolver sua criatividade e estabeleça um tipo de inteligência muitas vezes superior e mais aguçada.

Então o que os educadores querem de seus alunos, hoje, é criar pessoas autodidatas, e auto-educadores. Assim seriam pessoas mais curiosas e conseguiriam fazer qualquer coisa sozinhos. Logo aprenderiam a ser o  que é útil para sua vida, pois a escola hoje "educa" para algo que não se encontra na vida!

Em resumo, não são hoje os educadores, aqueles que impõe a ordem e uma disciplina, e sim, aqueles que mostram o  caminho e instigam a curiosidade. Está havendo uma revolução nas escolas, onde a cada dia se torna mais humana, menos burocrática, e todos são pessoas e não apenas números.

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