21 abril 2013

Escravos do mundo e de nós..

Somos escravos do mundo e de nós mesmos! Com esta frase começo a falar um pouco do que penso e de algumas ideias que li sobre ser prisioneiros deste mundo em que habitamos. 
De inicio, a velocidade em que as informações são passadas e o exagero de coisas que coletamos, isso são técnicas, conhecimentos, tecnologias e tanta outras coisas. Mas percebo que no mundo hoje falta HUMANIDADE. Por causa de uma tecnologia que cresce e o poder das mídias ( não apenas a televisão) sociais,a internet entre outras, está fazendo com que nós deixemos de formar nossa própria opinião. Somos baseados em algo que muitas vezes são apenas "achismos" e não mais opiniões pensadas e elaboradas. Essa prisão é tão invisível que cria-se em nossa volta uma redoma em que precisamos estar conectados com todos e com tudo. Mas que valor será que esse mundo digital traz para nós? Será que pensamos de verdade, será que sentimos de verdade, será que esse mundo em que construímos, o digital, está se tornando nossa segunda realidade??

Antes de existir a internet, a televisão era nossa mídia principal, assim como a radio entre outras, talvez um pouco menos usadas. Mas percebo que tínhamos um mais contatos com as pessoas. Quando queria falar com alguém, ligava e escutava a voz da pessoa. Muitas vezes, pela distância e tudo mais, encontros de pessoas que moravam longe era algo mais saudoso, ficavamos mais "presentes" para o momento. Hoje, não, vivemos sempre conectados, não sentimos a falta de ter a pessoa por perto, pois podemos entrar em contato a qualquer momento. E quando nos encontramos, nos prendemos aos nossos celulares, notebooks, tablets, e perdemos o momento de conversa, o momento de risadas ou mesmo o momento em si. 

Penso muito nisso, pois Einstein dizia que um dos maiores erros do homem é achar que tecnologia ser mais interessante do que as pessoas. Somos escravos da tecnologia, pois nada é suficientemente bom hoje. Temos que renovar a tecnologia, precisamos ter a internet mais rápida, ter tudo para ontem. Parte disso, pressupõe da necessidade das empresas e do mundo corporativo em fazermos ser máquinas, cheio de conhecimentos mas vazio em sentimentos. Tanto é que nossos sentimentos são passageiros, quando gostamos de alguém, ficamos com ela até perder a graça, depois ela descarta o que não quer mais. Logo a iteração e o valor das pessoas se perde. Quando passamos a olhar em nossa volta, as pessoas muitas vezes são apenas números, e não vidas. A Vida deixa de ter valor, pois se alguém morre, qual o valor disso se existe mais bilhões de vida ainda no mundo. 

Parece triste e apenas pessimismo meus pensamentos, mas é algo que cresce hoje no mundo. Falta mais humanidade, mais sentimentos, mais prazer na Vida. Acredito que se libertar das amarras e ver que amarras são essas é o primeiro passo. Criar nosso próprio conhecimento, nossa própria opinião, ser curioso para conhecer a vida fora da internet, fora daquilo que nos impõe, sair da nossa redoma de vidro, em que vemos tudo de um lugar confortável em que nada nos atinge. Posso estar errado, se estiver, crie seu pensamento, crie suas ideias, rebata o que eu disse, pois assim estará a buscar seu EU verdadeiro.