Houve um tempo em que decidi me tornar forte. Treinei e fui virar um cavaleiro, pois cavaleiros são fortes e destemidos, não temem a morte nem nada que vier pela frente. A principio todos eles usam uma armadura onde se protegem de tudo que vem de fora, uma proteção tão dura que tenta manter o corpo intacto.
Longos anos se passaram e me tornei cavaleiro. Antes da minha primeira batalha contra um inimigo muito conhecido, me preparava juntos com vários outros no acampamento. Sentado, senti algo que não imaginava que alguem que lutou tanto para chegar onde estava teria, MEDO. Via nos rostos de meus companheiros que se mantinham serios, outros rezavam para seus deuses, outros xingavam e diziam em brincadeiras o quanto de inimigos matariam. Não via medo no rosto de ninguem, mas via um medo enorme crescendo dentro do peito.
Do que adiantava ter uma armadura me protegendo do que vem de fora, se no meu interior sentia pavor ao que enfrentaria, para algo que poderia ser o fim de tudo. Logo a esperança se vai junto com a confiança, trazendo o derrotismo e falta de vontade, de ao menos tentar. Nesse momento, tem-se vontade de correr e fugir da luta, pois aquilo parece ser algo tão grande que passa a ser impossível de se vencer. Como alguém como eu posso ganhar se sou apenas mais um no meio de tantos?? Assim, a derrota bate nos nossos peitos antes de entrar no campo de batalha e lutarmos com tudo que temos, acreditando na vitória.
Eu e muitos outros cavaleiros da vida urbana e louca de hoje, nos protegemos atrás de nossas armaduras, nosso orgulho e imagem. Queremos sempre nos mostrar fortes, sem medo e nos esquecemos que debaixo de tudo isso existe uma pessoa, com uma alma, e que.....muitas vezes choramos, sentimos medo do diferente e do novo, só que para isso nos defendemos o que vem, sem parar para consertar sentimentos que nos fazem esquecer da nossa fé, do que somos realmente capazes. Quem sabe dai, podemos um dia andar sem armadura, sem medo, pois dentro de nós, a nossa alma se tornou indestrutível.
Longos anos se passaram e me tornei cavaleiro. Antes da minha primeira batalha contra um inimigo muito conhecido, me preparava juntos com vários outros no acampamento. Sentado, senti algo que não imaginava que alguem que lutou tanto para chegar onde estava teria, MEDO. Via nos rostos de meus companheiros que se mantinham serios, outros rezavam para seus deuses, outros xingavam e diziam em brincadeiras o quanto de inimigos matariam. Não via medo no rosto de ninguem, mas via um medo enorme crescendo dentro do peito.
Do que adiantava ter uma armadura me protegendo do que vem de fora, se no meu interior sentia pavor ao que enfrentaria, para algo que poderia ser o fim de tudo. Logo a esperança se vai junto com a confiança, trazendo o derrotismo e falta de vontade, de ao menos tentar. Nesse momento, tem-se vontade de correr e fugir da luta, pois aquilo parece ser algo tão grande que passa a ser impossível de se vencer. Como alguém como eu posso ganhar se sou apenas mais um no meio de tantos?? Assim, a derrota bate nos nossos peitos antes de entrar no campo de batalha e lutarmos com tudo que temos, acreditando na vitória.
Eu e muitos outros cavaleiros da vida urbana e louca de hoje, nos protegemos atrás de nossas armaduras, nosso orgulho e imagem. Queremos sempre nos mostrar fortes, sem medo e nos esquecemos que debaixo de tudo isso existe uma pessoa, com uma alma, e que.....muitas vezes choramos, sentimos medo do diferente e do novo, só que para isso nos defendemos o que vem, sem parar para consertar sentimentos que nos fazem esquecer da nossa fé, do que somos realmente capazes. Quem sabe dai, podemos um dia andar sem armadura, sem medo, pois dentro de nós, a nossa alma se tornou indestrutível.
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